domingo, 18 de abril de 2010
O JOVEM VENCEDOR
O Jovem Vencedor
Temos visto no nosso meio que, no meio da pior geração de jovens que já existiu na Terra, Deus está levantando a geração mais consagrada, santa e apaixonada por Jesus que já existiu também: jovens que são um impacto no mundo - pela maneira como respeitam seus pais e autoridades, pela forma como se relacionam entre si, pela maneira radical que se consagram ao Senhor e ao ministério, pela forma intensa com que buscam o Reino.
Estes são os Radicais Livres - jovens radicais no relacionamento com Deus, e, por outro lado, livres de todo legalismo e religião.
Que tal espaço aqui? Quais são as características desses jovens radicais?
Eles têm o senso claro do tempo da oportunidade (II Co 6:1,2).
Há uma única oportunidade para cada um de nós servir ao Senhor e viver. O diabo tem, por milhares de anos, alimentado no coração do homem uma mentira, ao afirmar: “É certo que não morrereis!”. E muitos – a maioria dos homens, incluindo cristãos –, atormentados por ele, vivem protelando a responsabilidade do chamado de Deus em sua vida, levando a vida passivamente com relação ao reino espiritual, descansando em tempo de guerra.
Eu lhe pergunto: se você soubesse que morreria em um mês, qual seria a sua atitude nos últimos dias que lhe restam? Honestamente, você viveria da mesma maneira que vem vivendo até aqui? Falaria de Jesus para quem você ama (pelo menos!) da mesma forma como o faz hoje? Jejuaria e oraria com o mesmo encargo com que o faz agora?
Se a sua resposta a essas perguntas é positiva, parabéns! Você está entre aqueles que serão arrebatados como vencedores! Se é negativa, por favor, pense agora mesmo em mudar radicalmente sua vida pessoal e ministerial, porque uma coisa é certa: se o Senhor não voltar enquanto você está vivo, é certo que você morrerá; e esta é a única oportunidade que você tem para servir ao Senhor, destruindo as obras do maligno e trazendo à existência o Seu reino!
Eles vencem as paixões da carne (I Pe 1:3,4).
Nessa caminhada, sofremos ataques de todos os lados. O inimigo procura nos seduzir com inúmeras propostas: sentimentais, financeiras, posicionais, etc. O vencedor é aquele que conhece a Deus, e porque O conhece, faz dEle o centro de sua paixão, de seu querer e viver. Aquele que conhece o amado Senhor, conhece as Suas preciosas e mui grandes promessas - e não as troca por “um prato de lentilhas”.
Muitas são as paixões que têm o poder de minar a força do jovem, a ponto de derrubá-lo. A área em que o diabo mais investe pesado entre os jovens é a dos relacionamentos. Lembra-se de Sansão? Era um jovem consagrado a Deus, que foi chamado desde cedo para cumprir o Propósito. Por causa de uma paixão, teve seus olhos vazados, sofrendo sobre si o jugo do inimigo. Muitos são como ele; deixam de cumprir o propósito de Deus porque se rendem às paixões da mocidade.
O radical livre vence, na medida em que guarda seu coração para Deus e se relaciona no padrão da santidade do Senhor - a Corte (II Tm 2:22). Ele não negocia o seu coração, porque ele já tem um dono – o Senhor. Esta postura o livra do desequilíbrio desenfreado das “paixões holywoodianas”, preservando seu coração puro para o cumprimento do propósito de Deus.
Há outros ataques ainda - na área financeira. Infelizmente, muitos jovens têm negligenciado o chamado do Senhor ao colocarem em primeiro lugar na sua escala de valores a sua profissão. Quantos têm deixado o ministério num segundo plano para dar o seu melhor ao vestibular, ao trabalho, aos estudos?!
Como líderes, somos os primeiros a incentivar nossos jovens a ser excelentes na área estudantil e profissional; a investir em uma boa faculdade, a ser os mais disciplinados, responsáveis e eficientes. No entanto, nada disso tem valor, se a sua vida com Deus não estiver plenamente vinculada e alicerçada através de um ministério ativo.
Deus nos colocou nos mais diversos lugares, justamente para sermos o sal desta terra. “Se o sal perder o sabor, ele é lançado fora para ser pisado pelos homens” (Mt 5:13). O mundo não é a nossa pátria. Somos peregrinos em terra estrangeira; passando por este mundo, porém em busca da cidade que tem fundamentos - a pátria celestial. Assim como Jesus, buscamos em primeiro lugar o reino e a justiça de Deus, sabendo que as demais necessidades nos serão supridas. Nosso ministério não pode ser cumprido pelo tempo que nos sobra; pelo contrário, os planos de Deus precisam vir em primeiro lugar pra nós.
Eles amam a Deus, guardando e obedecendo à Sua Palavra (Sl 119:9; I Jo 2:14).
O jovem vencedor ama a Palavra de Deus e a guarda porque teme o Senhor. Uma coisa é conhecer a Palavra de Deus; a outra é permanecer nela. Ou seja, experimentá-la, vivê-la e praticá-la, como um estilo de vida. O jovem vencedor maneja bem essa Palavra – que é a sua espada.
De fato, Deus está levantando uma geração que teme o Seu santo Nome, que tem identidade na Palavra, que sabe quem é em Cristo, que conhece as heranças conquistadas na cruz, e, principalmente, que tem autoridade para pisar serpentes e escorpiões, fluir nos dons do Espírito e fazer discípulos de todas as nações.
Eu creio que esta – a nossa - é a geração da esperança da glória, que manifestará o Cristo para todas as nações!
ESPAÇO.
Eles têm uma razão pela qual dar a sua vida (Gl 2:14, 20).
Dificilmente um jovem fica neutro diante de alguma situação, pela sua própria natureza. Portanto, a falta de posicionamento é uma coisa terrível para qualquer jovem. Se é para viver no pecado, ele vai até à última “picada”; se é para viver para Deus, ele está disposto a morrer por Ele.
O pastor Naor Pedroza, em uma de suas pregações, disse uma frase que marcou a minha vida: “Muitos estão atrás de uma razão para viver; hoje eu quero apresentar para vocês uma razão para morrer – e esta é Jesus Cristo!” Se Deus nos entregou Seu Filho porque nos achou mais preciosos do que Ele, também nos entregamos até à morte por Ele, porque consideramos o Senhor e o Seu propósito mais importantes do que a nossa própria vida.
Porque fomos constrangidos por Seu infinito e inexplicável amor, decidimos viver com o único objetivo de completar a carreira e o ministério que nos foi proposto, testemunhando o Evangelho da graça de Deus. Eu creio que esta é a geração que vai amar a Deus mais do que à sua própria vida!
Em todas as Escrituras, nenhum outro homem teve o privilégio de morrer pronunciando as mesmas palavras que o Senhor pronunciou no calvário. Mas Estevão foi um jovem tão cheio do Espírito, que morreu testemunhando a graça de Deus. Ele tinha o mesmo Espírito que havia em Cristo; daí a sua atitude, mesmo diante do terror da morte.
Os jovens com os quais Deus vai contar nos nossos dias, para cumprir o Seu propósito, “vencem o diabo pelo sangue do Cordeiro e pela Palavra do testemunho que dão, porque até em face da morte, não amam a própria vida!”
Por: Pastor Marcos Botelho

O centro do coração de Deus
O centro do coração de Deus
Na vida cristã nada é mais importante que agradar o Senhor e fazer a Sua vontade. O problema é que em vez de procurar conhecer a vontade de Deus, muitos simplesmente a presumem a partir do que eles próprios imaginam.
Deus somente receberá o que foi feito segundo o Seu desejo e a Sua vontade. Se quisermos agradá-lo, não basta fazer com amor e carinho, é preciso fazer o que Ele deseja. Agradar a Deus é como dar-lhe um presente. Dar presentes não é mesmo algo fácil, mas há algumas dicas para sermos bem-sucedidos, que também podem ser aplicadas ao Senhor. A primeira dica importante é não dar algo de que particularmente gostamos, mas que não temos certeza de que o outro gostará. A segunda dica é dar algo que sabemos que ele necessita. A terceira é infalível: pergunte e então dar o que Ele pedir.
A segunda possibilidade, descobrir uma necessidade de Deus, nos soa como heresia. Deus não precisa de nada, argumentam alguns. Acontece que o Deus autossuficiente escolheu fazer de nós Seus cooperadores, somos ajudantes de Deus. Parece loucura, mas é a mais gloriosa verdade. Logo, Deus necessita de algo que Ele não tem (cuidado com a heresia) e que nós podemos lhe dar.
Vamos nos deter um pouco neste ponto: há algo que Deus não tem e que deseja profundamente. Vamos investigar na Sua Palavra o que será. Em algum lugar da Bíblia, Ele deve ter revelado o desejo do Seu coração.
1. O centro do coração de Deus
O centro do coração de Deus é o anseio de ter filhos, esse é o Seu desejo, que não mudou no decorrer dos séculos. Portanto, em Gênesis capítulo 1, podemos descobrir o desejo do coração de Deus ao criar o homem. A primeira pista é que, ao criar o homem, Deus não o colocou em uma linha de montagem, em uma fábrica ou algo parecido, mas em um jardim. Não fomos criados para fazer coisas para Deus, mas para sermos o Seu deleite. Por isso, Adão foi colocado em um jardim. Jardim nos fala de prazer e de desfrute. Ao colocar o homem em
um jardim, Deus estava dizendo: “Eu quero deleitar-me com você”. O jardim se chamava Éden, que significa jardim de delícias. Não é maravilhoso?
A segunda pista é a bênção de Deus. Uma vez que Seu propósito – a existência do homem – já havia se cumprido, Deus então o abençoou. Lembre-se disto: a bênção de Deus confirma o Seu propósito. Deus só abençoa o que está em linha com o Seu propósito. Ele não nos abençoa simplesmente por nós mesmos. Deus estabeleceu o lugar da bênção para você. Se você quer ser abençoado, deve sair de onde estiver e ir para o lugar que Deus estabeleceu para você. Quando fazemos isso, estamos na posição da bênção, no propósito de Deus, no centro do coração dEle e, por isso, quem estiver em linha com o coração dEle desfrutará da bênção. Se quisermos ver prosperidade e avanço, devemos, de alguma maneira, tocar no propósito de Deus, no que está em Seu coração.
Uma outra pista: o homem foi criado no sexto dia. Nos dias anteriores, Deus arrumou a casa para a chegada do homem, como um casal que espera um filho e arruma o quarto para o bebê que está chegando. Adão foi criado no sexto dia, logo, seu primeiro dia, foi o sétimo de Deus. Imagine a cena: Adão se levanta e diz para o Senhor: “Vamos fazer alguma coisa!” Deus amorosamente lhe responde: “Hoje é sábado, Adão. Eu separei o dia para ficar com você”. A Bíblia diz que Deus descansou. Se eu dissesse isso, seria acusado de herético, afinal o Deus Todo- Poderoso jamais se cansa, não dormita e nem dorme. Eu creio que seja verdade, mas ainda assim permanece o fato de que Deus descansou. Todavia, descanso, nessa passagem de Gênesis, não se relaciona ao cansaço, mas à satisfação. Deus estava satisfeito. Ele havia alcançado o desejo de Seu coração: criara o homem à Sua imagem e agora a terra seria cheia com Seus filhos. Deus para, então, a fim de desfrutar. Até que veio o pecado. E o pecado quebrou o descanso de Deus. Por isso Jesus disse: “Meu Pai trabalha até agora, e eu trabalho também”. O mais grave a respeito do pecado é que ele interrompeu o desfrute de Deus, no qual, somos convidados a entrar novamente hoje, no descanso do desfrute e da fecundidade.
O diabo entrou em cena e o homem cometeu alta traição contra Deus. Os filhos de Adão somente se tornariam filhos de Deus se Adão tivesse comido da árvore da vida, que apontava para o próprio Senhor Jesus, pois continha a natureza de Deus a ser injetada no homem. Contudo, ao comer da árvore do conhecimento do bem e do mal, o homem recebeu a semente da serpente e se tornou filho do diabo. Desde então, todos os homens que nascem naturalmente
sobre a terra são filhos do diabo e carregam dentro de si a sua natureza maligna. Não pense, porém, que Deus desistira do Seu desejo. Ele ainda desejava ter filhos, por isso planejou a vinda do Senhor Jesus. E, agora, os que creem no Seu nome recebem o poder de serem feitos novamente filhos de Deus (Jo 1.12). O pecado fez Deus rejeitar a velha criação e estabelecer uma nova raça na terra, com os que são descendentes do segundo Adão, Cristo Jesus. É defendida a ideia de que haja várias raças na terra, como negros, brancos, amarelos etc. Mas, a rigor, há apenas duas, como revela Paulo: Pois assim está escrito: O primeiro homem, Adão, foi
feito alma vivente. O último Adão, porém, é espírito vivificante. O primeiro homem, formado da terra, é terreno; o segundo homem é do céu. Como foi o primeiro homem, o terreno, tais são também os demais homens terrenos; e, como é o homem celestial, tais também os celestiais. (1Co 15.1).
A raça do primeiro Adão é chamada de alma vivente. A raça de Cristo, o segundo Adão, é espírito vivificante. Cada semente gera de acordo com a sua espécie, por isso filhos de almas viventes são almas viventes; filhos de espíritos vivificantes são igualmente espíritos
vivificantes. Adão gerava seus filhos no aspecto natural, mas nós, hoje, geramos filhos espirituais. Se Adão tivesse comido da árvore da vida, seus filhos de Deus. Hoje nós,
os que nascemos de novo, somos os que comem da árvore da vida. Quando comemos do Pão da Vida, que é Jesus, recebemos a Sua natureza e temos o poder de transmiti-la a nossos filhos espirituais. O coração de Deus continua o mesmo, Ele deseja filhos. Mas a forma de gerar esses filhos mudou. Não que Deus não deseje que tenhamos filhos naturais, Na verdade, é melhor tê-los, de preferência muitos. Mas o foco hoje é ter filhos espirituais. Deus deseja muitos filhos semelhantes a Jesus.
Se desejarmos realmente agradar a Deus, daremos a Ele algo que não possui. Parece loucura dizer que Deus não tenha algo, mas é exatamente essa a verdade. Ele mesmo diz: “Filho, dá-me o teu coração” (Pv 23.26). Se Deus nos pede algo é porque não o tem ainda, ao menos não o suficiente. Deus não nos criou para fazer coisas para Ele, mas para desfrutar de nós e para que geremos muitos filhos à Sua imagem e semelhança.
2. O fazer e o gerar
Dentro da visão celular, classificamos as igrejas como sendo igrejas de programa e igrejas em células. As igrejas de programa são todas cujo propósito seja o fazer algo, o realizar atividades, ou seja, realizar programas.
Todavia, o simples distinguir igrejas em células de igrejas de programa não é suficiente para alcançar o centro do propósito de Deus. Há um princípio básico que sustenta a igreja de programa, assim como há um princípio fundamental na base da igreja em células. A mentalidade básica da igreja de programas é o fazer algo para Deus. Não há preocupação com resultados ou propósitos, desejam apenas a satisfação de estarem envolvidos fazendo algo. Naturalmente, não estamos dizendo que seja errado fazer coisas para Deus. Não é questão de certo ou errado, de conflito entre o pecaminoso e o santo. Para nós, é uma questão de paradigma, de modelo.
Supomos que tanto os que fazem coisas quanto os que geram filhos desejam agradar o Senhor. A grande questão é qual dos dois paradigmas atinge melhor o objetivo de agradar o coração do Pai. Os que fazem coisas e promovem atividades realizam coisas louváveis, obras de misericórdia, serviços, artes e outras realizações. Quem faz coisas para Deus deseja algo bom e até louvável. Trata-se de uma maneira de enxergar o próprio relacionamento com Deus, baseado sempre no fazer coisas para o Senhor. Acreditam que só agradam a Deus quando estão fazendo coisas para Ele.
Em oposição a esse modelo, há quem entenda que no coração de Deus está o gerar. Não que não façam mais coisas, mas essas coisas não são um fim em si mesmas, são apenas um meio de gerar mais filhos para Deus.
O centro do nosso trabalho é gerar filhos para Deus. Claro que fazemos muitas coisas necessárias. Temos que manter e limpar o prédio da igreja, imprimir apostilas. Óbvio que alguém precisa parar para digitar e enviar para a gráfica. Muitas coisas são feitas e elas são necessárias, todavia não são um fim em si mesmas.
Quando você estiver diante de Deus, o que acha que lhe será requerido? Você quer ser vencedor? Só reinará aquele que tiver coroa. Quem é nossa coroa e glória? Segundo o apóstolo Paulo, os filhos são a nossa coroa e glória (Fp 4.1 e 1Ts 2.19). Se quiser reinar naquele dia, apresente a Deus o que Ele deseja. Não quero descobrir depois de velho que estava fazendo algo que não era o centro do coração do Senhor, do Seu desejo de gerarmos filhos. Você consegue se lembrar de algo que Jesus tenha feito? A Bíblia não narra Ele tendo construído coisa alguma. Não organizou nada, nem mesmo escreveu os evangelhos. A única coisa que o Senhor fez, e com excelência, foi gerar filhos. Paulo era fabricante de tendas, contudo nunca lhe ocorreu fazer uma grande tenda para abrigar a igreja de Éfeso ou Corinto. E por quê? Será que ele não tinha visão? Paulo mostra-se uma pessoa altamente pragmática. Ele
não perdia tempo fazendo coisas porque seu alvo era gerar para Deus. Precisamos ter cuidado com a pergunta que o Senhor fez em Lucas 13.7: “Há três anos venho procurar fruto nesta figueira e não acho; podes cortá-la; para que está ela ainda ocupando inutilmente a terra?”
Aluízio A. Silva

jovens na contramão 2010

Para jovens que não se rendem aos prazeres desse mundo.mas que tem um compromisso com DEUS de ganhar essa geração.
eu sou um.
jovem na contra mão!!!
